As vitaminas e os minerais são nutrientes essenciais para manter o corpo saudável, auxiliando em funções como a produção de glóbulos vermelhos, o sistema imunológico, a cicatrização de feridas e a manutenção da pele, dentes, ossos ou músculos, por exemplo.
A maioria das vitaminas pode ser obtida com a dieta equilibrada e variada, no entanto, algumas condições podem dificultar a absorção, nesse caso, para obter todos os benefícios proporcionados por esse nutriente, a suplementação pode ser necessária.
Entre elas, um grupo se destaca, as vitaminas B, classe de vitaminas hidrossolúveis que desempenham papéis importantes no metabolismo celular. Ainda que compartilhem nomes semelhantes, entretanto, são compostos quimicamente diferentes, muitas vezes presentes nos mesmos alimentos.
O ácido fólico, também conhecido como B9 ou folato, é parte desse grupo, e desempenha funções importantes, sendo particularmente necessário em algumas fases da vida, como a gravidez, contribuindo, nesse caso, para o desenvolvimento saudável do futuro bebê.
Continue a leitura até o final e saiba, em detalhes, para que serve o ácido fólico. Confira!
Qual a função do ácido fólico no organismo?
Todas as vitaminas B ajudam a manter os tecidos corporais saudáveis, o corpo a converter alimentos em energia e a produção de novas células sanguíneas, os glóbulos vermelhos. São necessárias, por exemplo, para a manutenção da saúde do fígado, pele, cabelo e olhos, da mesma forma que que contribuem para o funcionamento correto do sistema nervoso.
O ácido fólico é a forma sintética da B9, encontrada em suplementos e alimentos fortificados, enquanto o folato está naturalmente presente nos alimentos. É fundamental para o bom funcionamento do cérebro, saúde mental e emocional.
Além disso, auxilia na produção de DNA e RNA, o material genético, por isso é imprescindível quando as células e tecidos estão crescendo rapidamente, como na infância, adolescência e gravidez.
Atua com a vitamina B12 para estimular a produção de glóbulos vermelhos e potencializar a ação de minerais como o ferro, e, com a B6 e B12, para controlar os níveis sanguíneos de homocisteína, substância semelhante a um aminoácido. Altos níveis de homocisteína estão associados a doenças cardíacas.
Veja abaixo os principais benefícios proporcionados pelo ácido fólico:
- Reduz o risco de doenças neurodegenerativas como a de Alzheimer;
- Previne doenças cardiovasculares;
- Previne e ajuda a combater transtornos emocionais, como a depressão;
- Contribui para o fortalecimento do sistema imunológico;
- Contribui para evitar possíveis perdas auditivas em idades mais avançadas;
- Contribui para a saúde dos rins;
- É importante para a saúde da pele, unhas e cabelos, contribuindo para evitar e tratar, acnes, dermatites, além de melhorar sintomas de doenças como o vitiligo;
- Ajuda na prevenção de alguns tipos de câncer, como os de pulmão, colo do útero, cólon e reto.
Por ser uma vitamina hidrossolúvel, entretanto, não fica armazenada por muito tempo, por isso, deve ser reposta diariamente. Assim, para garantir seus benefícios é necessário acrescentar à rotina alimentar fontes que contenham o nutriente, incluindo folhas verdes escuras, com couve, espinafre ou brócolis, cereais integrais, feijão, ovo de galinha, além de frutas como abacate, manga, laranja e banana.
Os suplementos são igualmente uma fonte importante de ácido fólico, principalmente quando há uma deficiência no organismo. No entanto, assim com a falta, o excesso também pode resultar em problemas de saúde, por isso é sempre importante que o uso seja feito com o acompanhamento de um especialista.
Ácido fólico na gravidez
Tanto na gravidez natural como na obtida com auxílio da reprodução assistida, a ingestão de ácido fólico é recomendada pelos principais órgãos de mundiais saúde. Suas funções são fundamentais em diferentes etapas do processo gestacional.
No início do desenvolvimento embrionário, por exemplo, quando corre o processo de divisão celular, auxilia na formação do DNA e RNA garantindo que que as células se multipliquem adequadamente.
Erros nesse processo podem resultar em embriões de má qualidade, que geralmente não conseguem interagir com o endométrio, camada interna uterina em que se implantam para dar início à gestação, resultando em falhas e abortamento.
Além disso, nos primeiros meses da gravidez, ajuda a formar o tubo neural e a prevenir os principais defeitos congênitos. O tubo neural é uma estrutura do embrião responsável pela formação do sistema nervoso central (SNC), composto pelo encéfalo e pela medula espinhal.
As malformações classificadas no grupo dos defeitos de fechamento do tubo neural incluem desde a anencefalia até a mielomeningocele.
A anencefalia é uma condição caracterizada pela ausência do encéfalo, região pertencente ao sistema nervoso que engloba o cérebro, tálamo, mesencéfalo, ponte cerebelo e bulbo, e da calota craniana, porção superior do crânio. A mielomeningocele, por outro lado, é um tipo de espinha bífida, um defeito que ocorre quando a espinha dorsal, que protege a medula espinhal, não se forma e fecha corretamente.
Também é necessário para a função cerebral, estimulando a capacidade cognitiva, a saúde mental e emocional, bem como ajuda na formação da placenta e reduz o risco de pré-eclâmpsia durante a gravidez.
Por isso, geralmente é recomenda a suplementação preventiva da consulta pré-concepcional ou pré-natal, nesse caso, independentemente da idade gestacional, até o terceiro mês após o parto.
No entanto, a prescrição deve ser feita pelo médico responsável, que vai definir, inclusive, a dosagem mais adequada em cada caso.
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