Se você está tentando realizar o sonho de ter um filho e não consegue, muitos fatores podem estar interferindo. Um deles pode ser a alimentação. Para ajudar a resolver esse problema, alguns estudos têm proposto a chamada dieta da fertilidade.
Segundo os pesquisadores, uma dieta pobre em carboidratos e rica em proteÃnas, vitaminas e sais minerais poderia ser a solução para a dificuldade de engravidar. Será que realmente funciona? Continue a leitura do texto para saber mais!
A dieta da fertilidade funciona?
De fato, não existe um consenso entre a comunidade médica. A dieta da fertilidade foi criada em 2009 por Jorge Chavarro e Walter C. Willett, pesquisadores da Harvard Medical School. Para eles, a adoção de uma dieta mais saudável, composta de frutas, verduras, leguminosas e carnes magras poderia aumentar as chances de a mulher engravidar.
Assim, não é que exista uma dieta (um roteiro alimentar) propriamente para aumentar a fertilidade, mas diretrizes que podem contribuir com as chances de engravidar. Além de favorecer a ocorrência da fecundação, essas recomendações também ajudam numa melhor gestação e formação do feto.
Como a alimentação afeta a fertilidade?
Aqui no Brasil, mesmo que não exista certeza sobre o fato de a dieta interferir diretamente na fertilidade, alguns especialistas acreditam que a alimentação pode ser um fator importante, pois ajuda a equilibrar o organismo como um todo. Ou seja, se o corpo fica mais saudável, maiores são as chances de a mulher conseguir engravidar.
Dessa forma, recomenda-se a ingestão dos nutrientes necessários tanto para a boa formação dos gametas masculinos e femininos, quanto para a preparação do corpo da mulher e a nutrição do feto. Para isso, é necessário que também sejam adotados outros hábitos saudáveis, como praticar exercÃcios e parar de fumar.
O que se deve comer ao tentar engravidar?
Na dieta da fertilidade, os médicos recomendam a ingestão de quantidades adequadas de:
- frutas e vegetais;
- ovos, leite integral e derivados;
- peixes (principalmente salmão e bacalhau selvagens);
- cortes magros de gado e frango;
- massas e cereais integrais;
- leguminosas, como feijão e lentilha;
- água purificada e filtrada.
Para que a dieta realmente traga benefÃcios, é importante que os alimentos sejam orgânicos, já que pesticidas e outros aditivos podem prejudicar a saúde e comprometer a produção de hormônios.
Quais alimentos devem ser evitados?
A Sociedade Americana de Gravidez (American Pregnancy Society) recomenda que se evite o consumo de café, pois a cafeÃna prejudica a absorção de cálcio e ferro, nutrientes essenciais para a formação do feto. A substância também pode aumentar a quantidade de radicais livres, que danificam os gametas.
A soja (bem como seus derivados) é outro alimento a ser evitado, devido à presença de fitoesterois, que podem interferir na formação de estrogênio, hormônio essencial para a gravidez.
Já os alimentos processados e refinados (como açúcar, pães e massas à base de trigo) devem ser restringidos por perderem nutrientes importantes no processamento, como antioxidantes, ferro e vitaminas do complexo B.
Além disso, é fundamental que não sejam consumidas bebidas alcoólicas, que também prejudicam a secreção de hormônios. É bom destacar que essa e as outras recomendações valem tanto para as mulheres quanto para os homens, uma vez que a ingestão de álcool e de alguns nutrientes afeta a produção de gametas saudáveis.
Enfim, ter uma alimentação saudável é importante para qualquer pessoa. Para quem deseja engravidar, a dieta da fertilidade pode contribuir para a fecundação e uma gestação mais tranquila. No entanto, antes de seguir uma nova alimentação, é fundamental procurar um médico especialista em reprodução humana, além de um nutricionista.
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