A fertilização in vitro (FIV) é uma técnica de reprodução assistida que auxilia muitos casais com problemas de infertilidade. Possui métodos mais avançados, tem maior complexidade, técnicas complementares e o maior Ãndice de sucesso nos resultados.
Com a FIV, é possÃvel ter o controle de situações que envolvem o processo de gravidez até o momento da transferência do embrião ao útero. A etapa seguinte é a implantação embrionária, que se refere a um momento natural no qual a reprodução assistida não pode mais interferir.
Tanto na gestação natural quanto na assistida, a implantação do embrião ocorre após a fecundação, quando o embrião se encontra solto no útero. Neste momento, ele deve se fixar nas paredes no endométrio para que dê inÃcio à gestação.
Conheça a seguir as etapas da gravidez e como ocorre o processo de implantação embrionária na gestação natural e na reprodução assistida.
Quais são as etapas até a gravidez?
Em um primeiro momento ocorre a produção dos gametas. Os óvulos das mulheres não são produzidos, mas amadurecidos e liberados para a fecundação. A mulher nasce com a quantidade de folÃculos já fixa e vai perdendo ao longo de sua vida reprodutiva.
Os espermatozoides, gametas masculinos, são produzidos nos testÃculos e liberados na ejaculação do sêmen durante toda a vida reprodutiva do homem.
Quando ocorre a relação sexual, esses gametas se encontram nas tubas uterinas e é onde ocorre a fertilização. Esse processo dá origem ao zigoto e assim se inicia uma divisão celular até que seja formado o embrião.
Com o embrião formado, ele se desloca até a parede do útero, o endométrio, para que ocorra a implantação. É neste momento que se inicia a gravidez e toda a nutrição do embrião até que se torne um feto.
O que é a implantação embrionária?
Também conhecida como nidação, a implantação embrionária caracteriza-se pelo momento em que o embrião se fixa nas paredes do endométrio, processo que marca o inicÃo da gestação.
O tempo de deslocamento do embrião após a fecundação, das trompas uterinas até o útero, dura cerca de 4 a 15 dias, e a fixação do embrião ocorre nesse perÃodo.
Ao encontrar o endométrio, o embrião libera enzimas e é também envolvido por células em proliferação das paredes de revestimento do útero.
Após este processo, o embrião passa a produzir HCG (hormônio coriônico gonadotrófico), que é responsável por manter a produção de estrogênio e progesterona.
Depois da implantação, estruturas embrionárias começam a ser formadas: placenta, cordão umbilical e saco amniótico. A partir da quinta semana de gravidez, a placenta produz estrogênio e progesterona a fim de manter o endométrio, cessando assim a produção de HCG.
Ainda que os meios para chegar até a implantação embrionária sejam diferentes, na reprodução assistida esse processo ocorre da mesma maneira. A implantação é um processo natural que depende do corpo de cada mulher e de como a receptividade endometrial deve estar favorável para este momento.
A importância da receptividade endometrial
O momento ideal para a implantação é quando o endométrio se encontra mais espesso, pronto para receber o embrião, aumentando as chances de sucesso da gravidez.
Em uma gestação natural, isso ocorre sem nenhum tipo de intervenção. Já na FIV, por exemplo, este momento pode ser avaliado em laboratório para que a transferência dos embriões aconteça no momento ideal, quando o endométrio está mais receptivo.
Esse momento ocorre a cada ciclo menstrual e dura poucos dias, recebendo o nome de receptividade endometrial. Em um ciclo regular de 28 dias, esse perÃodo de receptividade ocorre entre o 19º e o 21º dias do ciclo, a chamada janela de implantação.
A fertilização in vitro utiliza de técnicas complementares para obter ainda mais chances de sucesso na gravidez. Uma delas é o teste ERA que avalia a receptividade endometrial da paciente, mostrando ao médico o tempo ideal para realizar a transferência do embrião e garantir maiores chances de implantação.
É um teste muito indicado para mulheres que passaram por falhas de implantação após a transferência de 3 ou mais embriões com boa qualidade e ultrassom indicando normalidade no endométrio.
Os benefÃcios da FIV
A fertilização in vitro (FIV), é uma técnica com alta complexidade e um Ãndice muito grande de sucesso. É bastante indicada para problemas de infertilidade mais graves ou quando outros procedimentos são falhos.
Essa técnica é feita em laboratório, incluindo todas as etapas até a implantação. O processo é realizado em cinco etapas, sendo elas:
- Estimulação ovariana;
- Aspiração folicular e coleta dos espermatozoides;
- Fecundação;
- Cultivo dos embriões;
- Transferência embrionária.
Existem ainda as chamadas técnicas complementares, como o teste ERA e outros métodos como a ovodoação, o teste genético pré-implantacional (PGT) etc.
São procedimentos realizados anteriormente à transferência embrionária, garantindo maiores chances de sucesso na reprodução assistida. Isso ocorre porque a transferência é a última etapa na qual os médicos têm controle, sendo a próxima etapa a da implantação.
Conheça mais sobre o funcionamento da técnica da fertilização in vitro e como ela pode auxiliar casais com problemas de infertilidade.
A gravidez é um processo complexo, que envolve diferentes elementos, por isso é comum várias dúvidas surgirem durante a tentativa de engravidar. Termos como gônadas, gametas, embrião, mórula, blastocisto, fecundação, nidação e eclosão, por exemplo, são frequentemente utilizados em referência ao processo, por profissionais de […]
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Amei a explicação não tinha lido ainda sobre o assunto,mais quanto custa o procedimento?
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