Um tratamento cada vez mais frequente entre as técnicas de Reprodução Humana, a Doação de Óvulos é uma opção para mulheres que não têm óvulos em quantidade ou qualidade adequadas para a fecundação.
Hoje, com o tratamento realizado a partir de óvulos doados, chamado de ovodoação, é possível para pacientes em fases mais maduras da vida engravidarem sem a necessidade de terem previamente realizado o congelamento de seus óvulos.
O procedimento de ovodoação é relativamente simples. Uma doadora anônima de boa saúde e boa reserva ovariana, cede parte de seus óvulos para a paciente que não está conseguindo engravidar com óvulos próprios.
Esse tratamento pode ser dividido em 5 etapas. São elas:
- Estimulação dos ovários da doadora;
- Captação dos óvulos, através da aspiração guiada por ultrassom transvaginal;
- Doação de parte dos óvulos para a receptora;
- Fertilização dos óvulos doados com os espermatozóides do casal receptor;
- Transferência dos embriões formados para o útero da receptora.
No Brasil, a última Resolução do Conselho Federal de Medicina publicada em 2015 permite a Doação Compartilhada , desde que sejam respeitadas as seguintes diretrizes:
- A doação de óvulos não pode ter caráter lucrativo ou comercial
- A doação deve ser anônima: doadores e receptores não devem se conhecer
- A doadora deve ter no máximo 35 anos
- Para a receptora, não há limite de idade
- A escolha da doadora é responsabilidade da Clínica de Reprodução
A RSP é feita, assim como as demais técnicas em reprodução assistida, em etapas distintas e interdependentes: a estimulação ovariana, o monitoramento da ovulação e o aconselhamento sobre os melhores dias para manter relações sexuais com objetivo de engravidar.
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