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Mioma

por Dr. Augusto Bussab



"Mioma é a denominação dada às tumorações benignas que podem se formar no útero. Sendo benigno, não demanda, necessariamente, intervenção cirúrgica. Nos casos em que a presença de miomas esteja prejudicando o bem-estar da paciente, apesar da realização de tratamento clínico via medicamentos, é realizado […]"

Mioma é a denominação dada às tumorações benignas que podem se formar no útero. Sendo benigno, não demanda, necessariamente, intervenção cirúrgica.

Nos casos em que a presença de miomas esteja prejudicando o bem-estar da paciente, apesar da realização de tratamento clínico via medicamentos, é realizado a miomectomia, onde apenas o tumor é retirado, em um procedimento de baixa complexidade.

Em casos mais graves, o útero é retirado juntamente com o mioma, em um procedimento então chamado de histerectomia.

Quando os miomas devem ser tratados cirurgicamente:

  • Quando for muito volumoso e estiver comprimindo outros órgãos.
  • Quando estiverem provocando dor e cólica intensa.
  • Quando provocar hemorragias que não foram aplacadas com tratamento clínico.

Tratamento clínico

Sempre que possível os tratamentos clínicos devem ser priorizados, mas para isso, cada caso deve ser analisado criteriosamente e individualmente. A escolha do tipo de tratamento a ser aplicado deve ser ajustada para suprir as necessidades de cada paciente levando-se sempre em consideração fatores como idade, risco cirúrgico, o desejo de continuar menstruando e de ter filhos.

Neste último caso, é importante não esquecer que a mulher só pode ter filhos de forma segura até 55 anos, e isso apenas através da doação de óvulos. Portanto mesmo para as pacientes que se aproximam da menopausa deve ser levada em consideração esta possibilidade.

Os tratamentos clínicos mais comuns são feitos com o uso de pílulas anticoncepcionais, hormônios, anti-inflamatórios ou implantes hormonais que impedem a menstruação.

Tratamento Cirúrgico

Atualmente, a tecnologias estão voltadas para que os procedimentos cirúrgicos causem o menor dano e desconforto possível à paciente, quando em tratamento de doenças. Tanto para a histerectomia como para miomectomia existem alternativas cirúrgicas de baixo impacto, que não demandam uma longa recuperação para a paciente. São elas:

Laparoscopia: através de um corte de 1,0 cm no umbigo, introduzimos uma micro câmera de TV que será operada através de mais 2 ou 3 cortes de aproximadamente 0,5 cm no abdômen, onde pequenas pinças serão inseridas e então visualizadas nos monitores. A paciente fica apenas um dia internada, voltando mais rápido à suas atividades normais e com cicatrizes quase imperceptíveis.

Histeroscopia: Quando o mioma localiza-se dentro da cavidade uterina, podemos retira-lo através de um aparelho chamado histeroscópio, que é introduzido dentro do útero pela vagina. A paciente vai para casa no mesmo dia e sem cicatriz.

Histerectomia Vaginal: No caso em que se faz necessário a retirada total do útero, é possível realizar esse procedimento totalmente por via vaginal, sem cortes no abdômen ou cicatrizes. A paciente tem alta do hospital em 24 horas, e a recuperação tranquila permite uma volta rápida à suas atividades cotidianas.

Embolização de Miomas: É uma técnica onde é introduzido um êmbolo, que pode ser definido como um tipo de tampão, através de artéria femoral e colocado na artéria uterina, vaso que nutre o útero. Com a falta de sangue no órgão os miomas tendem a diminuir. É um procedimento muito delicado e indicado para casos muito bem selecionados.

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