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Ultrassonografia na reprodução assistida: quando ela é feita?

por Dr. Augusto Bussab



"Está investigando as causas da infertilidade ou prestes a iniciar um tratamento de reprodução assistida? Entenda por que a ultrassonografia é utilizado em tantas etapas do processo. Leia o artigo no blog, é só acessar o link."
Ultrassonografia na reprodução assistida: quando ela é feita?

A ultrassonografia é um dos exames mais realizados no mundo, devido ao seu baixo custo e a sua alta sensibilidade, que é capaz de investigar diversos problemas de saúde, inclusive doenças relacionadas à reprodução humana.

Nesse contexto, os exames ultrassonográficos podem ser solicitados para analisar as partes internas do trato reprodutor masculino ou feminino e, assim, identificar condições como miomas, adenomiose, varicocele e malformações, capazes de causar problemas de infertilidade. Mas além disso, o ultrassom é útil em outros processos, tanto na gestação, quanto em ciclos de reprodução assistida.

Este texto apresenta o conceito do exame, como é realizado no contexto reprodutivo e com que objetivo é indicado na reprodução assistida. Se você porta alguma patologia ou está prestes a iniciar um tratamento contra infertilidade, acompanhe o artigo e descubra mais sobre a ultrassonografia.

O que é a ultrassonografia?

O exame de ultrassom, também conhecido como ultrassonografia ou ecografia, é um método de diagnóstico por imagem, muito prático, simples e sem efeitos colaterais, que permite tanto o diagnóstico quanto o acompanhamento de diversas condições de saúde. A avaliação é feita por meio de um transdutor, pequeno aparelho que emite e capta ondas sonoras e forma imagens em um visor.

O transdutor pode ter diferentes aspectos físicos, pode ser encostado na pele ou introduzido em alguma via natural do corpo (esôfago, vagina e reto), de acordo com a ultrassonografia realizada. O aparelho pode ser convexo, linear ou endocavitário, por exemplo, capaz de avaliar órgãos internos e superficiais.

Em geral, para realizar a ultrassonografia, a pessoa se posiciona na maca, expõe a parte do corpo a ser examinada, e então recebe uma camada de gel e o transdutor, que forma as imagens cinzas no visor ao lado.

Quais tipos de ultrassonografia estão relacionados à reprodução?

Existem diversos tipos de ultrassonografia. Cada tipo é indicado para a análise de algum problema, em alguma parte do corpo humano. Há, por exemplo, exames de ultrassom do abdômen, nas articulações e nas mamas capazes de avaliar, por exemplo, doenças no fígado, nos ombros e cistos nos seios. Quando realizados nas bolsas testiculares, podem também descobrir condições capazes de causar infertilidade masculina.

No contexto da reprodução, sobretudo em relação à investigação de doenças femininas, a ultrassonografia pélvica é a principal abordagem, utilizada para diagnosticar problemas na região (útero, trompas de Falópio, bexiga e ovários).

A ultrassonografia pélvica pode ser transvaginal, quando realizada internamente, no canal vaginal da mulher, procedimento que possibilita boas imagens do útero, dos ovários, do endométrio, do colo uterino e das demais estruturas da pelve. O exame é realizado em posição ginecológica e feito com auxílio de gel lubrificante e de um preservativo, que envolve o transdutor.

A ultrassonografia pélvica suprapúbica, no entanto, que deve ser realizada com a bexiga cheia, não exige a inserção do transdutor. O exame é realizado sobre o abdômen da paciente, de modo a encontrar focos de doenças como a endometriose em partes mais altas do abdômen.

Quando a ultrassonografia é indicada na reprodução assistida?

O exame costuma ser, inicialmente, indicado às pacientes para diagnosticar a causa e o quadro da condição responsável pela infertilidade feminina. A ultrassonografia pode, portanto, ser requisitada para identificar doenças no útero ou ovários, como cistos, endometriomas e malformações uterinas.

Após constatado o quadro de infertilidade e feita a escolha por uma das técnicas de reprodução assistida, a ultrassonografia é utilizada para realizar a contagem de folículos antrais, nos primeiros dias do ciclo menstrual, o que indica a quantidade que pode ser trabalhada durante a estimulação ovariana, uma das etapas do procedimento.

Após a estimulação, que é realizada por meio de medicamentos hormonais, os exames de ultrassom ainda permitem realizar todo o acompanhamento do crescimento dos folículos até à liberação dos óvulos que mais amadureceram no período. Esse processo também é confirmado pela ultrassonografia.

Em seguida, o ciclo pode seguir de formas diferentes, conforme técnica de reprodução assistida utilizada, mas inclui a fecundação e o início da gravidez. A ultrassonografia volta a ser utilizada para a confirmação do sucesso, após exame de farmácia e de sangue e, ainda, durante os meses de gestação, com o objetivo de monitorar o desenvolvimento do bebê ou se houver a necessidade de avaliar sintomas relatados pela paciente.

A ultrassonografia é um exame de imagem, muito comum na reprodução assistida, capaz de diagnosticar as causas e acompanhar o tratamento contra infertilidade. Nesse contexto, costumam ser solicitados o ultrassom pélvico transvaginal ou suprapúblico, que permitem analisar diferentes aspectos, dependendo da fase do ciclo menstrual em que são realizados.

Além de ajudar no diagnóstico, o teste também é utilizado para avaliar a quantidade de folículos antrais, acompanhar o amadurecimento dos óvulos, a ovulação, confirmar a gestação e monitorar o desenvolvimento do bebê.

Você quer saber mais sobre como a ultrassonografia é utilizada na fase de liberação de óvulos? Então leia a página a respeito do controle ultrassonográfico da ovulação aqui no site.


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