Se você está procurando por “sou infértil” com essa dúvida, está no lugar certo. Neste conteúdo apresentaremos o que é infertilidade, quando considerar essa condição e quais são os principais tratamentos.
Estima-se que um percentual expressivo, cerca de 15%, da população mundial seja infértil, o que significa milhões de pessoas. Portanto, se você tem o grande sonho de ter filhos, é importante conhecer um pouco mais sobre esse tema e desde já salientamos: não se preocupe, pois vamos mostrar também os tratamentos disponíveis. Vamos lá?
O que é infertilidade?
A infertilidade é a incapacidade de se reproduzir. Normalmente, o casal descobre quando tenta ter filhos pelos métodos naturais por um determinado período e não consegue.
Quando começo a considerar que posso ser infértil?
Se a mulher já parou de utilizar métodos contraceptivos, tem relações sexuais sem preservativos e não consegue engravidar dentro de um ano, pode começar a investigar a infertilidade.
Entretanto, se esse é o seu caso, não se preocupe! Um especialista em reprodução assistida pode dar o diagnóstico de infertilidade após realizar uma série de exames e entender a sua rotina.
Como acontece a investigação e o diagnóstico da infertilidade?
Se o casal está tentando engravidar há um ano (ou mais) e não consegue, é importante procurar um médico para investigar a infertilidade e avaliar as possibilidades de tratamento.
As causas da infertilidade devem ser investigadas. Afinal, elas são diversas e indicam algum problema no organismo feminino, no masculino, ou em ambos.
Quais são as principais causas da infertilidade?
São diversas as condições que podem afetar as estruturas do sistema reprodutor feminino. Confira quais são as principais:
Idade materna
A fertilidade da mulher começa a diminuir a partir dos 35 anos e de uma forma bem acentuada. Isso acontece porque, a partir dessa idade, a quantidade de folículos e a qualidade dos óvulos abrigados neles reduzem, dificultando uma gestação natural.
Distúrbios de ovulação
Podem ser provocados por condições como a síndrome de ovários policísticos (SOP) e acontece quando os óvulos não são liberados pelos ovários ou os folículos não desenvolvem e amadurecem adequadamente, o que impossibilita a fecundação pelo espermatozoide.
Alterações das tubas uterinas
Elas são causadas quando há a modificação da estrutura como consequência de obstruções, por exemplo, e da função das tubas, que acabam dificultando o transporte de embriões e gametas. Normalmente resultam de infecções sexualmente transmissíveis (ISTs), como a clamídia (Chlamydia trachomatis) e gonorreia (Neisseria gonorrhoeae) ou provocadas por distúrbios na estrutura uterina, como a endometriose, dentre outros.
Alterações uterinas
Algumas alterações uterinas podem causar distorções na cavidade uterina e, com isso comprometer a receptividade endometrial, ou seja, dificulta a fixação do embrião no útero, assim como o desenvolvimento da gravidez. São exemplos: endometriose, pólipos endometriais, septos uterinos, sinequias (aderências) e miomas.
Fatores imunológicos
O sistema imune é um dos responsáveis por manter o organismo em equilíbrio, fazendo com que ele não “ataque” o embrião dentro do útero. Então, fatores como o aumento da atividade de células natural killer (NK) no endométrio (dentre outros) podem ter uma contribuição para a infertilidade.
Trombofilia
Trombofilia é a predisposição para desenvolver a trombose. Isso significa que a doença causa alterações na capacidade da coagulação sanguínea e, como consequência, pode resultar em abortamento quando afeta a vascularização da placenta e, muitas vezes, em aborto de repetição.
Sou infértil. E agora?
Depois de receber o diagnóstico médico apontando as causas da infertilidade, chegou o momento de conhecermos um dos tratamentos mais procurados pelos pacientes: a reprodução humana assistida, uma ótima alternativa para pacientes que receberam o diagnóstico de infertilidade e, mesmo tratando a causa, não conseguem engravidar pelos métodos tradicionais.
A reprodução assistida é uma área da medicina que utiliza diversas técnicas, por meio de médicos especializados, com o objetivo de viabilizar a gestação de casais que estão com dificuldades para engravidar.
Para isso, o especialista revisa todos os exames realizados, entende a realidade, a rotina e os objetivos do casal, além de solicitar exames específicos e indicar qual é o melhor tratamento, que pode ser:
- Fertilização in vitro (FIV): quando os óvulos são fertilizados pelo espermatozoide em laboratório;
- FIV com ICSI (injeção intracitoplasmática de espermatozoide): é , atualmente, o método mais utilizado para auxiliar o processo de fecundação natural. Nele, o espermatozoide é injetado diretamente dentro do óvulo o que aumenta as chances de fecundação;
- Inseminação artificial (IA): conhecida ainda como inseminação intrauterina (IIU) , é uma técnica que introduz uma amostra de sêmen, previamente preparada para selecionar espermatozoides de melhor qualidade, diretamente no útero da mulher, fazendo com que a fecundação aconteça naturalmente utilizando espermatozoides com maior capacidade para realizar o processo;
- Relação sexual programada (RSP): é uma técnica onde o controle e o acompanhamento é feito por ultrassonografias periódicas, indicando o período de ovulação e, consequentemente, mais fértil para que o casal intensifique a relação sexual.
Gostou de aprender mais sobre o assunto? Então, aproveite agora para complementar o seu estudo entendendo melhor a infertilidade feminina. Boa leitura!
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