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Aborto de repetição: entenda o que é e como tratar

por Dr. Augusto Bussab



"Quando uma mulher sofre aborto espontâneo em três ou mais tentativas consecutivas de gravidez, a condição pode ser considerada aborto de repetição. Por aborto entende-se a perda fetal antes que o feto tenha condições de sobreviver fora do útero (por volta de 22 semanas de […]"
Aborto de repetição: entenda o que é e como tratar

Quando uma mulher sofre aborto espontâneo em três ou mais tentativas consecutivas de gravidez, a condição pode ser considerada aborto de repetição. Por aborto entende-se a perda fetal antes que o feto tenha condições de sobreviver fora do útero (por volta de 22 semanas de gestação). A investigação das causas é necessária para que o tratamento correto seja indicado. Em alguns casos, no entanto, a melhor saída é a fertilização in vitro (FIV).

Muitas mulheres sofrem aborto antes da 12ª semana de gestação devido a anomalias do embrião, que não estaria apto a se desenvolver. Entretanto, quando a situação se repete, pode ser que haja algum problema mais sério. Nesse caso, o casal deve procurar um profissional especializado, que indicará os exames necessários para tentar identificar o problema.

As causas podem ser diversas. Para ajudá-la, listamos abaixo as principais. Confira!

Miomas

Miomas são tumores uterinos benignos, formados pelo tecido muscular do útero. O tamanho e a localização no útero podem variar (há casos nos quais o inchaço abdominal é notável). O problema normalmente causa infertilidade ou quadro de abortos de repetição.

Para diagnosticá-lo, existem exames de ultrassonografia específicos. Entre os tratamentos, estão os controles hormonais e a remoção cirúrgica do tumor. Após a cirurgia, a taxa de sucesso de gravidez geralmente aumenta.

Alterações imunológicas

Algumas mulheres sofrem abortos espontâneos devido a alterações em seu próprio organismo, que fazem com que ele reconheça o feto como um corpo estranho. Trata-se de um tipo de aborto denominado “aloimune”.

Essa condição deve ser investigada antes de tentar engravidar novamente, a partir de estudos genéticos que envolvem o casal. Quanto maior a compatibilidade genética entre o homem e a mulher, maiores as possibilidades de abortamento. Sim, é necessário que haja uma incompatibilidade entre os alelos existentes na carga genética dos pais para que a gravidez tenha maiores chances de sucesso.

Existem também algumas doenças, como a Síndrome de Antifosfolípedes, na qual o sistema imunológico ataca partes do próprio organismo, inclusive o feto em formação. Além disso, há ainda as trombofilias. Cada uma dessas condições exige uma análise detalhada por meio de exames, e somente um especialista poderá indicar o tratamento adequado.

Causas genéticas

Existem alterações na estrutura cromossômica do feto que podem inviabilizar o seu desenvolvimento. Quando há aborto de repetição, constatado que ocorreram por essa mesma causa, é bem provável que a alteração venha sendo herdada dos pais.

Se realmente for constatado, por meio de exames genéticos, que há anomalias nos cromossomos dos pais, será necessário consultar um profissional especializado em genética, que fará um aconselhamento ao casal.

Entretanto, não existem meios de modificar a estrutura cromossômica do casal e, portanto, dependendo dos riscos de novos abortos, pode ser melhor recorrer a técnicas de reprodução assistida.

O aborto de repetição pode causar traumas físicos e psicológicos à mulher e, portanto, deve ter suas causas investigadas por um médico especialista. O tratamento varia e consiste em eliminar as principais causas do problema. Caso não seja possível, pode-se recorrer a uma clínica especializada em técnicas de reprodução.

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