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Sintomas da gravidez: conheça os detalhes

por Dr. Augusto Bussab



"Mulheres que estão tentando engravidar, normalmente ficam ansiosas para saber se o resultado foi positivo e, muitas vezes, preocupadas em identificar possíveis sintomas da gravidez que podem indicar o sucesso. No entanto, nem todas as mulheres são sintomáticas e quando isso acontece, não significa que […]"
Sintomas da gravidez: conheça os detalhes

Mulheres que estão tentando engravidar, normalmente ficam ansiosas para saber se o resultado foi positivo e, muitas vezes, preocupadas em identificar possíveis sintomas da gravidez que podem indicar o sucesso.

No entanto, nem todas as mulheres são sintomáticas e quando isso acontece, não significa que todos os sintomas vão estar presentes. Além disso, muitos não são exclusivos, alguns, por exemplo, podem sugerir condições que provocam infertilidade, ou anunciar a menstruação. Por isso, é importante manter as consultas de rotina e fazer o teste de gravidez, quando necessário.

Apesar de o teste ser a forma mais eficaz para confirmar o sucesso, os sintomas, quando estão presentes, podem ajudar. Por isso, neste texto elencamos os principais sintomas da gravidez, destacando o porquê de eles ocorrerem e as condições que podem igualmente provocá-los. Continue a leitura até o final e confira!

Conheça os sinais e sintomas da gravidez e saiba por que eles ocorrem

Os sintomas da gravidez clássicos, aqueles que são mais evidentes e os primeiros a se manifestar, podem surgir no primeiro trimestre e incluem:

  • atraso da menstruação: mulheres em idade fértil, cuja menstruação está uma semana ou mais atrasada, podem estar grávidas, e esse é primeiro sintoma a ser observado. No entanto, também é indicativo de ciclos menstruais irregulares, consequência de diferentes doenças comuns que levam à infertilidade feminina, como a endometriose, a síndrome dos ovários policísticos (SOP) e os miomas uterinos;
  • seios doloridos e inchados: no início da gravidez, as alterações hormonais tendem a provocar sensibilidade e dor nos seios. O desconforto normalmente diminui após algumas semanas. Esse sintoma é comum, ainda, quando a menstruação se aproxima;
  • náusea com ou sem vômito: o famoso enjoo matinal, que também pode ocorrer a qualquer hora do dia ou da noite, geralmente começa entre o primeiro e segundo mês após a gravidez. Porém, algumas mulheres sentem náuseas mais cedo e outras nunca. Embora a causa do problema não seja conhecida, especula-se que os hormônios da gravidez desempenhem um papel;
  • micção frequente: algumas mulheres urinam com mais frequência do que o normal quando estão grávidas. A quantidade de sangue aumenta durante a gravidez, levando os rins a processarem o fluído extra, concentrado posteriormente na bexiga. Nos casos em que além da frequência há ainda urgência com dor ou queimação, é importante investigar a possibilidade de ISTs (infecções sexualmente transmissíveis), que causam inflamações nos órgãos reprodutores, resultando em infertilidade;
  • fadiga e sonolência: fadiga e sonolência, estão ainda entre os sintomas do primeiro trimestre. Segundo estudos, podem ser resultado do aumento rápido nos níveis de progesterona no início da gravidez.

Além dos sintomas da gravidez clássicos, outros menos evidentes podem se apresentar no primeiro trimestre:

  • variações de humor: os níveis elevados dos hormônios no início as gravidez tendem a interferir da mesma forma no humor, aumentando a sensibilidade, levando muitas ao choro à toa. Variações de humor são comuns na gravidez, bem como podem anunciar a chegada da menstruação;
  • inchaço: os hormônios da gravidez causam uma sensação de inchaço semelhante à percebida no começo do período menstrual;
  • manchas leves: manchas leves podem ser um dos primeiros sinais. Isso é conhecido como sangramento de nidação, que pode ocorrer quando o embrião se implanta para dar início à gravidez. O sangramento de nidação é facilmente confundido com o início de um período menstrual e não é um sintoma comum a todas as mulheres;
  • cólicas: quando o embrião se implanta pode haver ainda a manifestação de cólica leves, semelhantes às que anunciam a menstruação;
  • constipação: os hormônios também podem interferir no funcionamento do sistema digestivo desacelerando a digestão, provocando, dessa forma, muitas vezes quadros de constipação;
  • aversões a determinados alimentos: durante a gravidez, algumas mulheres têm maior sensibilidade a determinados odores, o que tende a causar mudanças no paladar. Como a maioria dos outros sintomas da gravidez, as aversões alimentares são resultado das alterações hormonais;
  • congestão nasal: o aumento dos níveis hormonais e do volume sanguíneo pode resultar no inchaço das membranas mucosas do nariz, causando ressecamento, sangramento e, assim, congestão nasal.

Os sintomas da gravidez podem estar presentes em mulheres que engravidaram naturalmente ou com auxílio da reprodução assistida.

Tanto nas técnicas de baixa complexidade, relação sexual programada (RSP) e inseminação artificial (IA), em que a fecundação acontece de forma natural, nas tubas uterinas, quanto na fertilização in vitro (FIV), mais complexa, em que é realizada em laboratório com posterior transferência dos embriões ao útero, a partir da implantação, etapa que marca o início da gestação, todo o processo se desenvolve naturalmente.

Porém, mesmo que os sintomas da gravidez se apresentem, é fundamental fazer o teste para confirmar o sucesso em ambos os casos e iniciar os exames de pré-natal, necessários para garantir que a gestação aconteça de forma saudável ou mesmo alertar para possíveis problemas que podem surgir.

A recomendação é de que o teste seja feito entre 5 e 7 dias de atraso menstrual, na gestação espontânea ou nos tratamentos de reprodução assistida de baixa complexidade. Mede os níveis do hormônio hCG (gonadotrofina coriônica humana), popularmente conhecido como hormônio da gravidez, que é detectado no sangue ou na urina cerca de 11 dias depois da fecundação.

Na FIV, por outro lado, a recomendação é que seja feito aproximadamente 15 dias após a transferência do embrião.

Apesar de o teste de urina ser encontrado facilmente em farmácias, o exame de sangue Beta-hCG quantitativo, geralmente é o mais indicado, por ser mais preciso e apontar ao mesmo tempo a quantidade de semanas da gravidez, confirmada posteriormente pela ultrassonografia transvaginal.

Quer entender como funciona o tratamento por fertilização in vitro (FIV), principal técnica de reprodução assistida? Toque aqui!


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