Diversos tratamentos de fertilidade são feitos em conjunto com a estimulação ovariana, desde os mais simples (como o coito programado) até os mais complexos (como a fertilização in vitro). Ao se depararem com esse procedimento, porém, muitas mulheres se perguntam como a estimulação ovariana aumenta as chances de engravidar.
Se essa também é a sua dúvida, continue a leitura para entender o que é a estimulação ovariana, por que é necessária e como ela pode ajudar tantas mulheres a realizar o sonho de ser mãe!
O que é a estimulação ovariana?
A estimulação ovariana é uma etapa comum em diversos tratamentos para a infertilidade feminina. Seu objetivo é controlar a produção de óvulos da mulher por meio da administração de hormônios exógenos, sejam eles orais, sejam injetáveis.
Por que isso é necessário?
Durante um ciclo menstrual natural, diversos folÃculos ovarianos são produzidos e iniciam o processo de maturação, mas apenas um folÃculo se torna completamente maduro e consegue liberar um óvulo para a fecundação.
Isso significa que a mulher tem uma chance única de engravidar a cada ciclo, e qualquer alteração no óvulo ou no desenvolvimento do embrião pode impedir a continuidade da gestação.
A única exceção seriam os casos de gêmeos bivitelinos (não idênticos), que são formados quando o corpo da mulher libera dois ou mais óvulos durante um mesmo ciclo, mas isso só ocorre em menos de 2% das gestações.
Como a estimulação ovariana muda esse ciclo natural?
A dosagem de hormônios administrada durante o processo de estimulação ovariana controla a maturação dos folÃculos e pode fazer com que mais de um óvulo seja liberado pelos ovários.
Com mais óvulos, a chance de ocorrer um encontro com um espermatozoide e de algum embrião se desenvolver de forma correta é maior, aumentando a probabilidade de a mulher engravidar.
Quantos óvulos podem ser liberados com a estimulação ovariana?
Isso depende da dosagem de medicamentos utilizada e do tratamento que está sendo realizado.
Para casais jovens em preparação para o coito programado ou em tratamento devido a sÃndrome dos ovários policÃsticos, por exemplo, é comum que os hormônios sejam usados em doses baixas para que no máximo dois óvulos sejam liberados e a gravidez múltipla não se torne um problema.
Já no caso de casais em preparação para a fertilização in vitro, o estÃmulo é mais alto e pode-se obter até 15 óvulos em um mesmo ciclo, já que esses óvulos serão fecundados no laboratório e a gestação múltipla será evitada pelo controle do número de embriões transferidos ao útero.
Como a estimulação ovariana é feita?
Normalmente, a estimulação ovariana é feita por meio de medicamentos hormonais orais ou injetáveis por um perÃodo de 8 a 15 dias, com a realização de ultrassons a cada 2-3 dias para acompanhamento do desenvolvimento folicular.
Uma vez que os folÃculos estão prontos para liberar os óvulos, é realizada uma injeção de hormônio hCG para induzir a ovulação.
Há algum risco?
O maior risco da estimulação ovariana é a chamada SÃndrome da Hiperestimulação Ovariana (SHO).
A SHO ocorre quando o organismo da mulher reage de forma exagerada à estimulação hormonal, produzindo estrogênio em doses altÃssimas, e provoca aumento do tamanho ovariano e acúmulo de lÃquido no abdome após a injeção de hCG.
Apesar de poder ser grave, a SHO não é muito comum e pode ser evitada com a realização da estimulação ovariana sob acompanhamento médico qualificado e especializado.
Ainda tem dúvidas sobre a estimulação ovariana? Deixe um comentário aqui embaixo e conte conosco para ajudar você!
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