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Como a estimulação ovariana aumenta as chances de gravidez?

por Dr. Augusto Bussab



"Diversos tratamentos de fertilidade são feitos em conjunto com a estimulação ovariana, desde os mais simples (como o coito programado) até os mais complexos (como a fertilização in vitro). Ao se depararem com esse procedimento, porém, muitas mulheres se perguntam como a estimulação ovariana aumenta as chances de […]"
Como a estimulação ovariana aumenta as chances de gravidez?

Diversos tratamentos de fertilidade são feitos em conjunto com a estimulação ovariana, desde os mais simples (como o coito programado) até os mais complexos (como a fertilização in vitro). Ao se depararem com esse procedimento, porém, muitas mulheres se perguntam como a estimulação ovariana aumenta as chances de engravidar.

Se essa também é a sua dúvida, continue a leitura para entender o que é a estimulação ovariana, por que é necessária e como ela pode ajudar tantas mulheres a realizar o sonho de ser mãe!

O que é a estimulação ovariana?

A estimulação ovariana é uma etapa comum em diversos tratamentos para a infertilidade feminina. Seu objetivo é controlar a produção de óvulos da mulher por meio da administração de hormônios exógenos, sejam eles orais, sejam injetáveis.

Por que isso é necessário?

Durante um ciclo menstrual natural, diversos folículos ovarianos são produzidos e iniciam o processo de maturação, mas apenas um folículo se torna completamente maduro e consegue liberar um óvulo para a fecundação.

Isso significa que a mulher tem uma chance única de engravidar a cada ciclo, e qualquer alteração no óvulo ou no desenvolvimento do embrião pode impedir a continuidade da gestação.

A única exceção seriam os casos de gêmeos bivitelinos (não idênticos), que são formados quando o corpo da mulher libera dois ou mais óvulos durante um mesmo ciclo, mas isso só ocorre em menos de 2% das gestações.

Como a estimulação ovariana muda esse ciclo natural?

A dosagem de hormônios administrada durante o processo de estimulação ovariana controla a maturação dos folículos e pode fazer com que mais de um óvulo seja liberado pelos ovários.

Com mais óvulos, a chance de ocorrer um encontro com um espermatozoide e de algum embrião se desenvolver de forma correta é maior, aumentando a probabilidade de a mulher engravidar.

Quantos óvulos podem ser liberados com a estimulação ovariana?

Isso depende da dosagem de medicamentos utilizada e do tratamento que está sendo realizado.

Para casais jovens em preparação para o coito programado ou em tratamento devido a síndrome dos ovários policísticos, por exemplo, é comum que os hormônios sejam usados em doses baixas para que no máximo dois óvulos sejam liberados e a gravidez múltipla não se torne um problema.

Já no caso de casais em preparação para a fertilização in vitro, o estímulo é mais alto e pode-se obter até 15 óvulos em um mesmo ciclo, já que esses óvulos serão fecundados no laboratório e a gestação múltipla será evitada pelo controle do número de embriões transferidos ao útero.

Como a estimulação ovariana é feita?

Normalmente, a estimulação ovariana é feita por meio de medicamentos hormonais orais ou injetáveis por um período de 8 a 15 dias, com a realização de ultrassons a cada 2-3 dias para acompanhamento do desenvolvimento folicular.

Uma vez que os folículos estão prontos para liberar os óvulos, é realizada uma injeção de hormônio hCG para induzir a ovulação.

Há algum risco?

O maior risco da estimulação ovariana é a chamada Síndrome da Hiperestimulação Ovariana (SHO).

A SHO ocorre quando o organismo da mulher reage de forma exagerada à estimulação hormonal, produzindo estrogênio em doses altíssimas, e provoca aumento do tamanho ovariano e acúmulo de líquido no abdome após a injeção de hCG.

Apesar de poder ser grave, a SHO não é muito comum e pode ser evitada com a realização da estimulação ovariana sob acompanhamento médico qualificado e especializado.

Ainda tem dúvidas sobre a estimulação ovariana? Deixe um comentário aqui embaixo e conte conosco para ajudar você!


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