A ultrassonografia é um exame de baixa complexidade e ampla indicação. Também conhecido como ecografia, ou mais comumente chamado apenas de ultrassom, o exame tem o objetivo de capturar imagens dos órgãos internos do paciente para avaliação.
Um aparelho transdutor faz a conversão, em tempo real, das ondas sonoras de alta frequência (ecos) emitidas pelo aparelho e devolvidas pelos tecidos do corpo humano em imagens correspondentes, transmitidas para um monitor e analisadas pelo profissional que está realizando o exame. O ultrassom, portanto, faz um mapeamento da região investigada.
O ultrassom pode ser indicado para muitas finalidades. É um dos exames mais realizados no mundo. Os benefÃcios, além disso, incluem valor acessÃvel, baixo risco (não emitem radiação) e ser de rápida execução.
Quando a mulher está grávida, no pré-natal, o ultrassom é uma ferramenta de uso recorrente para acompanhar o desenvolvimento do feto e detectar possÃveis alterações. O pré-natal é fundamental para acompanhar a saúde da mulher e do bebê.
Neste texto, falaremos mais sobre o ultrassom pélvico e sua utilização para visualizar a região pélvica feminina, em que estão abrigados os órgãos reprodutores, destacando suas modalidades e sua importância para a saúde reprodutiva da mulher. Confira!
O que é ultrassom pélvico?
Quando o ultrassom é indicado para investigar os órgãos da pelve, como útero, tubas uterinas, ovários, entre outros, a ultrassonografia é conhecida como ultrassom pélvico.
É utilizada para investigar a saúde reprodutiva da mulher, identificando doenças que podem causar infertilidade, como miomas uterinos e endometriose, para a confirmação da gravidez ou acompanhamento do desenvolvimento do feto durante a gestação.
Além disso, nas situações em que a mulher é submetida ao tratamento com técnicas de reprodução assistida, o ultrassom pélvico é um instrumento auxiliar no acompanhamento do processo. Durante a estimulação ovariana, por exemplo, monitora o desenvolvimento dos folÃculos.
A ultrassonografia é um exame ginecológico de rotina. Se feito regularmente, pode diagnosticar inúmeros problemas precocemente e aumentar as taxas de sucesso dos tratamentos. É importante manter visitas regulares ao ginecologista.
Modalidades do ultrassom pélvico
O ultrassom pélvico é dividido em duas modalidades: transvaginal e abdominal. Essa nomenclatura está relacionada com a via de acesso do transdutor para a obtenção das imagens.
Ultrassonografia transvaginal
O exame é realizado pela vagina: o transdutor, protegido por um plástico lubrificado, é introduzido pelo canal vaginal e colo do útero. Para realizar o exame, a paciente se deita em posição ginecológica, e o transdutor inserido cria as imagens por meio da emissão e captura de ondas sonoras que mapeiam a região. O exame dura aproximadamente 10 minutos e é comum que o procedimento cause um leve desconforto.
A visualização direta proporciona uma avaliação mais detalhada dos órgãos reprodutivos, em comparação com a ultrassonografia abdominal. Podem ser detectadas ou suspeitadas muitas condições e doenças, como miomas e a gravidez ectópica, quando o embrião se implanta fora do útero, geralmente nas tubas uterinas. O exame também pode ser feito durante o perÃodo menstrual.
Ultrassonografia abdominal
O ultrassom abdominal, também conhecido como suprapúbico, é realizado com a captura de imagens pelo abdômen, coberto por um gel para facilitar o manuseio do transdutor e eliminar o ar entre ele e a pele.
O aparelho desliza pela região e traduz as ondas sonoras emitidas e capturadas em imagens, que, embora sejam menos nÃtidas do que as obtidas pelo ultrassom transvaginal, proporcionam uma visão geral e mais ampla de toda a pelve.
O ultrassom suprapúbico ou abdominal também é realizado da mesma forma em homens e tem uma duração, em média, de 30 minutos.
Preparação para o exame
Em ambas as modalidades, o exame é simples, não invasivo e indolor. Para a realização do ultrassom abdominal, a paciente deve ingerir uma boa quantidade de lÃquido para que bexiga esteja cheia. Assim, as alças intestinais são deslocadas e atuam como uma janela para a transmissão das ondas sonoras. Isso melhora a qualidade das imagens reproduzidas.
No caso do ultrassom transvaginal, não há necessidade de preparo. A bexiga não precisa estar cheia. A única contraindicação do exame é que mulheres que ainda não tiveram relações sexuais não podem realizá-lo.
Ultrassom e infertilidade feminina
A ultrassonografia é de grande importância para a identificação de doenças e condições que podem provocar infertilidade. Além de proporcionar o diagnóstico de diferentes doenças, indica ainda anormalidades anatômicas nas estruturas dos órgãos reprodutivos.
Além disso, como ferramenta auxiliar em tratamentos de reprodução assistida de mulheres inférteis, o ultrassom pélvico monitora o desenvolvimento e amadurecimento dos folÃculos e, na FIV (fertilização in vitro), auxilia na aspiração folicular, procedimento em que são coletados os óvulos em laboratório, e na transferência dos embriões ao útero.
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