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Menopausa precoce: veja quais são os sintomas

por Dr. Augusto Bussab



"A insuficiência ovariana primária, também chamada de insuficiência ovariana prematura e menopausa precoce, é definida como a perda da função dos ovários antes dos 40 anos. Com a interrupção da função ovariana, os níveis de estrogênio diminuem e os óvulos não são liberados. É importante […]"
Menopausa precoce: veja quais são os sintomas

A insuficiência ovariana primária, também chamada de insuficiência ovariana prematura e menopausa precoce, é definida como a perda da função dos ovários antes dos 40 anos. Com a interrupção da função ovariana, os níveis de estrogênio diminuem e os óvulos não são liberados.

É importante identificar e compreender os primeiros sintomas da menopausa precoce para que você possa reconhecê-los e buscar auxílio médico.

Continue lendo para descobrir quais são o sintomas e as possibilidades de tratamento para a menopausa precoce.

O que é menopausa precoce?

A menopausa é a ausência de períodos menstruais por doze meses consecutivos. Esse é o período da vida da mulher em que a menstruação para permanentemente, e a ovulação não ocorre mais. A menopausa marca o fim da idade reprodutiva da mulher e é uma parte normal do processo de envelhecimento.

Existe uma grande variação no momento da menopausa. Normalmente, a menopausa começa entre 45 e 50 anos. No entanto, devido a doenças e outras condições, a menopausa pode começar mais cedo, antes dos 40 anos. A menopausa precoce é uma das causas da infertilidade em mulheres.

O que pode causar a menopausa precoce?

A menopausa precoce pode ser desencadeada por diferentes fatores:

  • Genética;
  • Doenças autoimunes;
  • Infecções virais, como a caxumba, que podem afetar a função dos ovários;
  • Remoção dos ovários;
  • Quimioterapia ou radioterapia;
  • Distúrbios metabólicos;
  • Uso excessivo de tabaco ou álcool.

Sintomas de menopausa precoce

Os sintomas da menopausa precoce são semelhantes aos da natural e podem incluir:

  • Ondas de calor: o sintoma mais comum da menopausa ocorre quando a flutuação dos níveis de hormônio faz com que seu corpo fique confuso sobre sua própria temperatura;
  • Suor noturno: são ondas de calor que ocorrem à noite. Como você está dormindo quando eles ocorrem, muitas vezes seu corpo percebe que está superaquecendo e transpira excessivamente para aliviar;
  • Irregularidades do sono: insônia e sono interrompido podem ser problemas comuns;
  • Períodos menstruais irregulares: um sinal clássico da menopausa precoce pelo qual todas as mulheres passam. Os períodos podem ser mais pesados ​​ou mais leves, e a duração entre eles também pode mudar;
  • Secura vaginal: isso pode tornar o sexo difícil ou desconfortável;
  • Mudanças de humor: não é incomum começar repentinamente a ter problemas de depressão ou ansiedade. A mudança rápida dos níveis hormonais pode fazer com que seu humor também altere;
  • Diminuição da libido: provocada principalmente por níveis baixos de testosterona;
  • Cansaço frequente;
  • Queda de cabelo.

Os sintomas são um importante alerta e indicam a necessidade de procurar auxílio médico. O diagnóstico precoce é importante para o alívio dos sintomas e para aumentar as chances de gravidez quando esse for o desejo, inclusive nos tratamentos de reprodução assistida.

Tratamentos de menopausa precoce

Existem opções de tratamento disponíveis para ajudar a controlar os sintomas da menopausa precoce. O tratamento mais recomendado é a terapia de reposição hormonal (TRH). No entanto, o tratamento pode ser realizado apenas quando a mulher não pretende engravidar.

Além disso, para mulheres com doença tromboembólica ou diagnosticadas com alguns tipos de câncer, como o de mama, esse tipo de tratamento é contraindicado.

A indicação da TRH requer uma avaliação detalhada da mulher. Nem sempre ela pode ser indicada.

Como as técnicas de reprodução assistida podem ajudar?

A técnica mais indicada para o tratamento da menopausa precoce quando a mulher quer engravidar é a fertilização in vitro (FIV), que prevê a fecundação em laboratório. Mulheres com menopausa precoce em estágios iniciais podem ainda ter folículos disponíveis.

Assim, a estimulação ovariana, primeira etapa do tratamento, procedimento que utiliza medicamentos hormonais para estimular o desenvolvimento de mais folículos ovarianos, pode proporcionar a obtenção de uma quantidade suficiente de óvulos para a fecundação.

O desenvolvimento dos folículos é acompanhado por ultrassonografias em série, realizadas a cada dois ou três dias. Quando eles atingem o tamanho ideal, novos medicamentos são utilizados para induzir o amadurecimento final e ovulação.

Após a indução, os folículos são coletados por aspiração folicular, os óvulos extraídos em laboratório e selecionados para a fecundação.

O parceiro também faz a coleta de sêmen simultaneamente, cujas amostras passam pelo preparo seminal, técnica que capacita os espermatozoides e seleciona os melhores. Há algumas técnicas de preparo seminal.

Hoje, a fecundação é feita na maioria das clínicas por ICSI (injeção intracitoplasmática de espermatozoide), em que cada um dos espermatozoides é injetado diretamente no citoplasma do óvulo, aumentando as chances de fecundação. Posteriormente, os embriões são cultivados por alguns dias e transferidos ao útero.

Nos casos mais avançados, em que não é possível realizar o tratamento com óvulos próprio, é possível, ainda, obter a gravidez com a utilização de óvulos de doadoras. A ovodoação é uma das técnicas complementares à FIV.

Os percentuais de sucesso proporcionados pelo tratamento são os mesmos com óvulos próprios ou doados: em média, 50% a cada ciclo.

Se você acha que pode sofrer com menopausa precoce e espera ter um bebê, é uma boa ideia buscar aconselhamento profissional o mais rápido possível. Um especialista em fertilidade irá analisar sua situação individualmente e aconselhá-la sobre o melhor caminho para obter uma gravidez de sucesso.

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