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Histerossonografia: indicações – saiba quando o exame é solicitado

por Dr. Augusto Bussab



"Você já ouviu falar no exame chamado histerossonografia? Os exames, de modo geral, são instrumentos valiosos para ajudar a determinar nosso estado de saúde e rastrear áreas que demandam atenção. Eles podem também auxiliar na identificação de problemas precocemente, elevando as chances de tratamento e cura em muitas situações. […]"
Histerossonografia: indicações – saiba quando o exame é solicitado

Você já ouviu falar no exame chamado histerossonografia? Os exames, de modo geral, são instrumentos valiosos para ajudar a determinar nosso estado de saúde e rastrear áreas que demandam atenção. Eles podem também auxiliar na identificação de problemas precocemente, elevando as chances de tratamento e cura em muitas situações.

Em termos de saúde reprodutiva, por exemplo, há diversos exames que auxiliam na detecção precoce de situações de risco e condições adversas relacionadas à fertilidade masculina e feminina e doenças, maximizando as possibilidades de sucesso da implantação e da gravidez.

Uma das possibilidades de exame para essa e outras finalidades é a histerossonografia – também conhecida como sonohisterografia. Esse é um exame rápido, que dura em torno de 30 minutos, mas que é altamente eficaz como método diagnóstico para investigações de casos de infertilidade feminina e outros problemas uterinos.

Continue a leitura deste texto e saiba mais sobre as indicações gerais desse exame e sobre como ele pode ser utilizado também na avaliação de aspectos relacionados à infertilidade feminina. Confira a seguir.

O que é a histerossonografia e como é feito este exame?

A histerossonografia é um exame que facilita o estudo, a exploração e visualização detalhada da cavidade uterina e das estruturas rotineiramente observadas na ultrassonografia pélvica transvaginal.

Em relação ao exame de ultrassonografia tradicional, a histerossonografia possibilita um diagnóstico mais preciso, a partir da exposição de detalhes e contrastes mais nítidos, permitindo uma visualização mais acurada.

A histerossonografia geralmente é feita em duas etapas: primeiro, com a paciente em posição ginecológica, realiza-se uma varredura transvaginal simples para verificar a forma e o tamanho do útero da paciente.

Em seguida, um cateter injeta uma pequena quantidade de solução salina estéril, que distende a cavidade uterina. Isso permite que o médico examine mais detalhadamente os órgãos reprodutivos. O transdutor emite imagens em tempo real, que são mostradas em um monitor.

Esse é um exame ambulatorial rápido, sem a necessidade de anestesia ou de preparação prévia, geralmente indolor, de baixo risco, não invasivo, não cirúrgico, sem o uso de radiação e de fácil realização, que proporciona uma excelente avaliação diagnóstica.

Entretanto, ele não pode ser realizado durante o período menstrual, se a paciente apresentar infecção vaginal ativa, doença inflamatória pélvica ou se houver possibilidade de gravidez, entre outras poucas contraindicações que serão expostas pelo médico responsável.

Quais são as indicações do exame de histerossonografia? Quando ele poderá ser solicitado?

O exame de histerossonografia é comumente indicado pelo médico para a avaliação da permeabilidade tubária e da cavidade uterina, na investigação de infertilidade feminina, sangramento uterino anormal e fora do período menstrual regular e quando há indícios de problemas no endométrio, camada interna do útero na qual ocorre a implantação.

Os profissionais de saúde podem utilizar a histerossonografia, que é considerada um exame de excelência, para ajudar a diagnosticar uma série de condições médicas, incluindo:

  • Miomas submucosos e do endométrio;
  • Pólipos endometriais;
  • Sinequias uterinas (cicatrizes no interior do útero);
  • Coágulos no útero;
  • Malformações do útero;
  • Endometriose;
  • Obstruções das tubas uterinas.

Dessa forma, esse é um exame que pode ser solicitado quando a paciente relata sintomas como sangramento menstrual anormal, se houver abortos espontâneos repetidos, dificuldade para engravidar ou infertilidade sem causa aparente e quando há suspeita de anomalia uterina. Ainda, se o exame de ultrassom padrão não fornecer informações suficientes para um diagnóstico mais preciso e conclusivo.

A histerossonografia, portanto, pode fazer parte da lista de exames que podem ser solicitados para a investigação da infertilidade feminina. Essa investigação é, geralmente, detalhada porque é importante identificar as causas de infertilidade, embora isso nem sempre seja possível.

Qual a relação entre o exame de histerossonografia, investigação de casos de infertilidade e reprodução assistida?

É importante destacar que esse não é um exame ginecológico de rotina, feito no monitoramento da saúde reprodutiva feminina. No entanto, ele é cada vez mais utilizado em protocolos de investigação para casos de infertilidade, de falhas na receptividade endometrial, dificuldade de implantação ou de evolução e manutenção da gravidez.

Há diversos fatores e doenças que podem levar a quadros de infertilidade temporária ou permanente. Para investigá-los e estabelecer eventuais abordagens e tratamentos, o médico poderá solicitar que a paciente realize diferentes exames, como de sangue, ultrassonografia transvaginal, histerossalpingografia e histerossonografia.

Ainda, em caso de pacientes tentantes que buscam o auxílio da reprodução assistida, esse exame pode ser solicitado antes da fertilização in vitro (FIV), especialmente quando há sintomas ou indicativos de possíveis anormalidades uterinas.

É preciso lembrar que condições adversas e outros problemas uterinos podem reduzir as possibilidades de que a FIV seja bem-sucedida. Por isso, esse pode ser um exame importante para minimizar esse tipo de falha.

Para compreender mais sobre a fertilização in vitro e suas indicações, toque aqui.

 


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