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Gravidez após aborto: quando engravidar novamente?

por Dr. Augusto Bussab



"Uma dúvida muito comum entre as mulheres que estão tentando engravidar diz respeito à gravidez após aborto. Será que há algum problema relacionado à infertilidade conjugal? Existe um intervalo de tempo ideal entre um aborto espontâneo e a retomada das tentativas de uma nova gravidez? É importante […]"
Gravidez após aborto: quando engravidar novamente?

Uma dúvida muito comum entre as mulheres que estão tentando engravidar diz respeito à gravidez após aborto. Será que há algum problema relacionado à infertilidade conjugal? Existe um intervalo de tempo ideal entre um aborto espontâneo e a retomada das tentativas de uma nova gravidez?

É importante lembrar que, além de físicas, um aborto traz também consequências emocionais. Algumas mulheres acreditam que, se engravidarem de novo, o mesmo vai acontecer e podem desistir do sonho de ser mãe. Também há o receio de que a curetagem interferirá na fertilidade.

Continue a leitura e desmistifique algumas questões importantes sobre o assunto.

O que é um aborto espontâneo?

Um aborto espontâneo pode ser determinado quando há perda do feto antes das 22 semanas de gestação, em, pelo menos, três gestações consecutivas. Em alguns casos, essa perda acontece antes mesmo que a mulher se dê conta de que está grávida.

As causas podem envolver defeitos cromossômicos ou genéticos durante a formação do embrião ou condições do organismo da gestante, como diabetes ou hipertensão arterial. Daí a importância de manter o controle desses sinais durante a gestação.

Quando a mulher pode engravidar novamente?

Embora um aborto espontâneo possa ser uma experiência difícil para a maioria das mulheres, não é necessário suspender as tentativas de uma nova gravidez. Na maior parte das pacientes, trata-se de um caso isolado, que não voltará a ocorrer em uma próxima gravidez.

Levando-se em conta esse fator, é possível retomar as tentativas já no próximo ciclo menstrual. Entretanto, há pacientes que sofrem abortos de repetição. Se a situação ocorrer em três tentativas de gravidez consecutivas, a paciente precisa passar por uma investigação mais profunda.

O feto é formado por uma carga genética que envolve características do homem e da mulher. Isso significa que ele não será idêntico ao organismo da mãe. Entretanto, há mecanismos que fazem com que ele não seja encarado como um corpo estranho e dessa maneira rejeitado pelo organismo da mulher, mas algumas vezes problemas imunológicos podem fazer com que essa rejeição ocorra. Há casos também nos quais as condições anatômicas ou vasculares da mãe não favorecem o desenvolvimento de uma gravidez.

Como proceder então, na ocorrência de uma gravidez após aborto?

Se você sofreu um aborto espontâneo em sua primeira gravidez, é provável que a situação não volte a ocorrer. É provável que você possa tentar engravidar novamente no próximo ciclo. Entretanto, a perda fetal pressupõe a necessidade de recorrer a exames mais detalhados ou até mesmo a um tratamento. As causas do aborto precisam ser investigadas, independentemente de tratar-se de um caso isolado ou aborto de repetição.

Todavia, qualquer que seja o seu caso, é importante procurar um médico. Existem situações que podem ser identificadas durante exames simples de rotina. Nesse caso, o médico será responsável por orientar o tratamento adequado. Tratadas as causas, as chances de sucesso na gravidez aumentam.

Sofrer um aborto espontâneo na primeira tentativa de gravidez não é motivo para sentir-se incapaz de engravidar novamente ou ter medo da situação se repetir. Na maioria dos casos, ela não se repete e uma nova gravidez ocorre sem maiores problemas.

É importante seguir todas as orientações do seu médico ou se consultar em uma clínica especializada em reprodução assistida. Embora a ocorrência do aborto seja mais comum do que se imagina, evidências de problemas precisam ser investigadas e, se necessário, tratadas.

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