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Endometriose tem cura?

por Dr. Augusto Bussab



"A endometriose é uma doença ainda sem causa específica, mas que gera um desconforto significativo nas mulheres. Os sintomas podem ser leves ou graves e, em alguns casos, é necessário um tratamento cirúrgico. Para garantir que tudo vai bem com a sua saúde, é fundamental realizar […]"
Endometriose tem cura?

A endometriose é uma doença ainda sem causa específica, mas que gera um desconforto significativo nas mulheres. Os sintomas podem ser leves ou graves e, em alguns casos, é necessário um tratamento cirúrgico.

Para garantir que tudo vai bem com a sua saúde, é fundamental realizar um acompanhamento clínico adequado com médicos experientes. Em caso de um diagnóstico positivo, a paciente deve participar do tratamento de forma ativa e seguir as orientações terapêuticas específicas para o seu problema.

Quer saber mais sobre a endometriose e seu tratamento? Continue a leitura e tire suas dúvidas!

Afinal, o que é endometriose?

A endometriose é uma doença que se caracteriza pelo crescimento anormal do endométrio (tecido que reveste o interior do útero) e do estroma (tecido que sustenta o útero) para o lado externo do útero. Esse problema pode atingir ovário, tubas uterinas, intestino e até mesmo a bexiga.

Os sintomas da endometriose variam muito. Enquanto algumas mulheres relatam dor pélvica, sangramento fora do período menstrual, prisão de ventre, diarreia e até infertilidade, outras pacientes permanecem assintomáticas.

Pela análise das queixas da mulher e de exames específicos, é possível avaliar a extensão e profundidade dos focos endometriais, bem com a gravidade das aderências. Existem algumas definições para a gravidade da doença, algumas seguem a classificação americana, e outras seguem a classificação européia, mas de maneira geral a endometriose é classificada como leve, moderado ou grave.

Quais são os principais tratamentos?

O objetivo do tratamento da endometriose é aliviar a dor e diminuir o tamanho dos focos endometrióticos. Para tanto, é instituída a terapia com medicamentos ou cirúrgica direcionada para cada caso.

A farmacoterapia é feita por medicamentos a base de hormônios — tais como os anticoncepcionais orais que impedem a ovulação —, dificultando o crescimento e a manutenção dos focos da doença. As pílulas anticoncepcionais mais utilizados tem em sua composição somente a progesterona, ou estrogênio sintético quando combinadas.

O tratamento cirúrgico é indicado quando a paciente apresente sintomas graves e que interferem significativamente na rotina diária. A cirurgia também é indicada em caso de falha terapêutica dos medicamentos utilizados.

As cirurgias podem ser do tipo conservadora ou definitiva. No primeiro caso, o médico fará a retirada dos focos endometriais e das aderências, e ocorre uma melhora do quadro clínico por até seis meses. Porém, é possível ter recidivas se o endométrio crescer novamente e a mulher apresentar os mesmos sintomas clínicos. Por este motivo a manutenção do tratamento deve ser feito com as medicações prescritas pelo médico.

A cirurgia definitiva é a retirada completa do útero, que é realizada somente quando os sintomas são muito intensos e a mulher não deseja engravidar futuramente.

O DIU é uma alternativa para a endometriose?

O DIU (Dispositivo Intrauterino) vem sendo utilizado como alternativa terapêutica para o tratamento da endometriose. Inicialmente, esse dispositivo foi implantado para ser apenas uma barreira física impedindo a entrada dos espermatozoides na cavidade uterina, mas recentemente foram descobertos vários benefícios do DIU.

Os DIUs com compostos hormonais são utilizados para diminuir a formação dos focos endometriais e reduzir o desconforto nas mulheres que sofrem do problema. No início do tratamento podem surgir cólicas menstruais, mas esses sintomas melhoram ao longo do uso.

A endometriose é uma doença que ainda não tem uma cura definitiva. Seus principais tratamentos envolvem a ingestão de medicamentos contraceptivos assim como retirada cirúrgica dos focos endometriais. Para tanto, é fundamental realizar um acompanhamento clínico e seguir os conselhos de um médico especialista de confiança.

E você, já faz o acompanhamento adequado de sua saúde reprodutiva com seu médico especialista? Siga nossa página no Facebook e continue acompanhando nossas dicas e informações sobre o assunto!


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